Porto, Ferros Velhos
Porto, Ribeira
Porto, Mercado do Peixe (Fotografia Alvão)
Porto, Mercado do Peixe (Fotografia Alvão)
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
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Quem sou !
- Manuel Magalhães
- Porto, Portugal
- Nasceu no Porto em 1945. É licenciado em Arquitectura pela E.S.B.A.P. Dedica-se à Fotografia e à investigação da sua história desde 1970. Faz parte do Grupo IF Ideia e Forma desde 1977. Foi um dos fundadores da Galeria Imago Lucis, no Porto. Participou em numerosas exposições tanto em Portugal como no estrangeiro. Vive e trabalha no Porto. ******************************* Born in Oporto, in 1945. Graduated with a professional degree in Architecture from Oporto’s Higher School of Fine Arts (E.S.B.A.P). Since 1970, has been devoted to two major subject areas: Photography and research on its History. Member of the IF Ideia e Forma Group, since 1977. One of the founders of Oporto’s Lucis Imago Art Gallery. Participation in numerous individual and collective exhibitions, held either in Portugal or outside the country. Living and working in Oporto.
MAPA2
Quantas lembranças de infância me trazem estas duas fotos! Recordo-me muito bem do Mercado do Peixe, frente ao Jardim João Chagas, e de tantas vezes lá ter entrado, quando criança, pela mão de minha mãe. Guardo de memória visual a cor quase ocre das paredes exteriores do edifício e do seu belo alçado, embora já muito desgastado pela inexorável erosão do tempo e pela incúria (porque não dizê-lo) da mão humana.
ResponderEliminarHavia por ali uma estranha sensação do desagradável odor a peixe, que exalava das toscas bancas onde era vendido. Porventura algum já seria retardado ou mal conservado. Exposto sobre folhas de couve (nem sempre havia gelo) era assim que chegava aos olhos dos potenciais compradores.
Assisti à sua demolição e depois ao início da construção (1958) do Palácio da Justiça que então foi ali edificado. Pedra a pedra milimétrica e meticulosamente talhadas por artífices pedreiros, ao ritmo infernal do bater de maços e de cinzéis para depois serem encaixadas umas sobre as outras à força de braços e de alavancas. Oupa-pedrinha-oupa; ouvia-se gritar. E como me fascinava assistir a todo aquele laborioso frenesim, quando me dirigia para casa, ali tão perto.
O mercado do Peixe, embora com uma função que não é das mais apelativas (posto que obviamente necessária na era pré-supermercados) face principalmente ao odor que se devia sentir quando se lá entrava não devia convidar muito a um passeio pelas suas imediações.
ResponderEliminarMas era um edifício com uma certa graça arquitectónica, ora digão lá! :)
O que lá está agora é mais imponente e austero mas igualmente belo na sua sobriedade.
Penso que no JN de à quinze dias aparece uma foto do Mercado do Peixe que o mostra de um ãngulo que confesso ignorava, onde se vêm as casas de aspecto velho que o faceavam do lado esquerdo...
Uma nota: a fotografia dos Ferros Velhos não estará invertida?
Tenho verdadeira paixão por fotos da antiguidade.
ResponderEliminarEstas são belíssimas.
Abraços do Brasil!
http://escrituraviva.blogspot.com